quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Eu sou...



Eu sou...

Eu sou o amor nascido

Em tempos errados

Eu sou o tempo dos corações deixados

Eu sou um coração morto

Que amou muito de repente

Eu sou a morte de um coração doente

Eu sou o espaço em busca do infinito maior

Eu sou o infinito que me faz menor

Eu sou o caminho para passos lentos e pra alguém pisar

Eu sou a lentidão de um caminho que fica

Para pelo mesmo alguém voltar

Eu sou um poema que só falta um verso

Para que tenha fim

Eu sou a própria falta do verso e da vida

Porque falta eu em mim

Eu sou um erro cometido

No momento exacto

Eu sou um momento errado,

mas eu sou um facto

Que dele se tira

A palavra *Amor*

Amo-te,hoje e sempre...

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