quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Mais uma história de Natal

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Encontrei esta história quando andava a "passear" na "Net" e não resisti a colocar aqui. Muitos Parabéns ao Autor do texto pois conseguiu colocar neste bonito texto as características que nos fazem (pelo menos a mim) sonhar com o Natal.


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"Forte e intenso. O cheiro adocicado a canela invadia o ar, naquele dia Natalício. A casa estava enfeitada com as já normais luzes e fitas. O tradicional pinheiro não era lá muito tradicional. Em vez de ser verde, era negro como a noite. Devia ser uma moda qualquer… Bolas e anjos brilhantes pendiam dos seus ramos como estalactites numa gruta qualquer. Nunca tinha visto nada assim. Quando eu era viva, não tinha dinheiro sequer para um Pai Natal de chocolate… Admiro-me com tanto luxo. Nada consegue ultrapassar este cheiro a canela. Arrisco-me a dizer que… cheira a Natal! Soou o som estridente das campainhas modernas. Supostamente estava sozinha naquela imensidão de casa e como é óbvio eu não iria abrir a porta. Apressada e ansiosa, uma pequena rapariga desceu as escadas em caracol. Rapidamente, abriu a porta. “Feliz Natal!” Gritaram os seus familiares. Estava a nevar. Mas não parecia neve.

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Os flocos pareciam pequenas pétalas de um branco imaculado, quase divino. Caíam lentamente e, abstraindo-me daquele ruído de vozes e risos, ouvi o que tinham para dizer. Diziam que estavam cansadas da sua longa jornada, por isso iam adormecer no pátio daquela casa. A vedação que cercava a habitação estava igualmente branca e ricamente decorada com pequenas luzinhas. Lá dentro, a família agora reunida e feliz, comia o tradicional prato português: bacalhau cozido com batatas e couves ou bacalhau com todos, para abreviar. Os mais atrevidos, deliciavam-se com um peru assado. Como aquela casa cheirava bem!

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Quando acabaram de jantar, saborearam as mais doces iguarias: pão-de-ló, bolo-rei, sonhos, rabanadas... O som de doze badaladas indicou a meia-noite. As crianças riam e saltavam pela casa, incomodando as pessoas mais idosas. Mas elas não se importavam, afinal era Natal! Distribuíram-se presentes. Todos estavam felizes. Os seus poros transpiravam alegria e a sua respiração, amor. As crianças subiram as sinuosas escadas em caracol. Iam dormir. Afinal o Pai Natal não tardaria em chegar…"
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Visitem meu cantinho de natal!!!



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