quarta-feira, 2 de julho de 2008

Confusão...

FANTASY
Existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito.
Às vezes acho que falar pode amenizar.
Outras acho que o silêncio poderia me explicar algo, mas não pode...
Às vezes acho que o vento poderia levar embora.
Às vezes acho que me recolher faria tudo isso mudar...
e existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito.
E penso que não posso fazer nada , só senti-los.
Às vezes acho que alguns deles retornam com força.
Às vezes acho que outros morrem para nascer novos sentimentos.
Às vezes acho que novos sentimentos atordoam-me.
Às vezes acho que antigos angustiam-me.
Às vezes acho que alguns dão-me paz...
e existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito.
Às vezes acho que a vida é como o mar,
tão visível e pálpavel mas não podemos abarcá-lo.
Às vezes penso que não sei dizer o que é o amor...só sei sentí-lo.
Às vezes penso que a amizade é como um jardim
que devemos cuidar todos os dias, podá-lo, regar, adubar...
Ás vezes penso que a família é algo como diamante antes de ser descoberto...
... e existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito,
Ás vezes acho sentido no nada e às vezes acho nada sem sentido.
Ás vezes acho que não sabemos enxergar com os olhos.
Ás vezes acho que os dois lados existem sempre e que o ser humano oscila o tempo todo...
e existe uma confusão de sentimentos no meio de meu peito que faz eu ser o que sou agora...
e me faz enxergar o que antes eu não via que me faz falar o que antes eu não diria,
ouvir o que não queria, que me faz sentir o frio e o calor sem reclamar.
E que faz-me fechar os olhos para o que não devo ver no momento...
e existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito,
desses que é só confusão, nenhuma explicação que me faz ficar longe de tudo
e mais perto de mim... às vezes acho que isso é a verdade...
e existe uma confusão de sentimentos no meio do meu peito
embora tudo se transforme em algo que nem sei ainda o que é...
só sei do aperto que me dá, do sabor da inércia
e do meu olhar que não alcança mais do que a mim mesmo
no meio da confusão de sentimentos que existe no meio do meu peito.
Uma paz às vezes invande-me...

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